quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dizzy - Era uma vez um ovo...

Dizzy foi sem dúvida o maior êxito em termos de jogos de plataformas no tempo dos 8 / 16 bits.
As aventuras de Dizzy tinham uma magia inexplicável. Aquilo que à primeira vista não fazia sentido e não parecia minimamente cativante ganhava um novo significado assim que começávamos a joga-lo.
Lembro-me bem do meu primeiro contacto com o Dizzy...
Naquele tempo era habitual a troca de jogos entre amigos (acho que ainda hoje o é...), tal como era normal irmos a casa uns dos outros jogar um bocado, conversar, ouvir música, etc... Numa tarde dessas, um amigo meu disse-me "Hoje vamos jogar o Dizzy... aquilo é fixe, é sobre um ovo que está perdido numa ilha e nós temos que ajuda-lo a sair de lá."
As palavras podem não ter sido exactamente estas... mas o sentido era este, e claro... não me seduziu minimamente. O simples facto de a personagem principal ser um ovo por si só já me levantava muitas dúvidas quanto à qualidade e à diversão que aquele jogo podesse proporcionar... mas pronto... lá fui, em último caso depois chateava-lhe a cabeça para meter outro jogo mais divertido ou para se fazer outra coisa qualquer.


A verdade é que após começar a jogar o Dizzy percebi o que o tornava num jogo tão especial, o porquê de ser "fixe". Primeiro, os gráficos... se na altura quase todos os jogos eram pouco mais que "borrões" no ecrã.... Dizzy era de facto... um Ovo, um Ovo simpático a passear num mundo colorido e bem definido, para a época, é claro. Depois vinha toda a mecânica do jogo... obrigava-nos a pensar para resolver os inúmeros puzzles e progredir no jogo. Dizzy não era um simples jogo de plataformas... era um misto de plataformas com aventura.
Para apanhar as moedas e outros artefactos que estavam no fundo do mar precisávamos de achar a máscara de mergulho... afinal os ovos não sabem nadar, muito menos mergulhar...
O meu cepticismo inicial tornou-se "paixão" assim que comecei a jogar o Dizzy, ao ponto de depois ter comprado vários dos outros Dizzy que sairam... quer para Spectrum, quer para Amiga.
Para recordar fica a capa (lá em cima) e uma imagem "in game" (versão ZX Spectrum) do primeiro Dizzy que joguei, que na realidade era o segundo da série, lançado em 1987 pela Codemasters: Dizzy - Tresaure Island ou se preferirem Dizzy II.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Topo Gigio

Não sei se se lembram deste orelhudo, devia ter para aí uns 5, 6 anos quando ele dava na TV...

Imagem retirada da net

Eu gostava, adorava e nunca compreendi até hoje o porquê de ele ter desaparecido de um dia para o outro.... lembro-me do último episódio... lembro-me de ter ficado triste exactamente por isso... por saber que era o último episódio, a última vez que ia ver aquele rato na televisão, acho que foi a primeira vez que fiquei triste com algo que via na TV...
Apenas para recordar deixo aqui a música do Topo Gigio 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dire Straits - Brothers in Arms

Há músicas que são eternas, que ouvimos vezes sem conta sem nos cansarmos. Há muitas músicas assim, uma num CD, outra noutro, mas há poucos CD's que ouvimos sempre de uma ponta à outra sem passarmos músicas à frente.

Em 1985, os Dire Straits lançaram o álbum Brothers in Arms, que por sinal é um desses CD's que ouço sem ter que cansar o polegar a passar músicas à frente.
Imagem retirada da net
Deste álbum é difícil destacar uma música, complicado mesmo escolher apenas uma para deixar aqui, So far Way, Money for Nothing, Walk of Life, Why Worry,... qual delas escolher?
Optei pela que deu o nome ao álbum... Brothers in Arms numa versão ao vivo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Toobin'

Os últimos dias não têm sido propriamente dias de praia. As manhãs são cinzentas, a temperatura não é a melhor e ainda por cima de tarde tem estado vento...
Dias assim fizeram-me recordar um jogo do Spectrum que me dava vontade de jogar no Verão, quando o tempo, tal como agora, fazia-me ficar em casa em vez de ir até à praia.
Imagem retirada da net
Toobin, lançado para o Spectrum em 1989 pela Domark é o chamado jogo de época... neste caso... jogo de Verão.
O objectivo era simples: descer os rápidos de um rio a flutuar em cima de uma camera de ar, apanhando latas de refrigerante que encontrávamos a flutuar. Desviar dos troncos, acertar com as latas nos crocodilos, e evitar bater nas pedras e nas margens do rio faziam o resto da história. Havia ainda a possibilidade de jogar com um amigo, tornando-se o jogo numa corrida a dois onde o objectivo era ir o mais longe possível ou então acabar o percurso primeiro.
Digam lá que não sabia bem ir por aí fora rio abaixo a flutuar numa bóia?

Toobin' - ZX Spectrum