domingo, 28 de agosto de 2011

¡Hola Yo soy un robot de otra galaxia...

Após umas merecidas férias, recomeço com este post.
Uma das coisas que fiz nestas férias foi andar a escolher nos meus brinquedos velhos aqueles que ainda poderiam servir para o meu filho brincar... e nessa escolha deparei-me com este robot.
Este robot para mim sempre teve um certo encanto... eu nunca gostei daqueles brinquedos nos quais metemos pilhas e eles acendem luzinhas e andam de um lado para o outro. De facto acho que quase nenhum miúdo gosta... são giros no momento... mas eles enchem-se logo de ver aquilo a piscar e a andar às voltinhas. No entanto este robot é um desses brinquedos. Acende luzinhas, anda às voltinhas e pronto... no entanto, talvez por ser um robot, encantava-me. Lembro-me que deste tipo de brinquedos só houve dois com os quais de facto brinquei (não encostei antes mesmo de as pilhas acabarem)... este robot e uma nave espacial, a "Apolo X".
A nave, já estava tão estragada que foi para o lixo... o robot... bem... o robot também já não está a 100%... mas talvez ainda o consiga recuperar. A primeira coisa a fazer é arranjar o compartimento das pilhas para poder ouvi-lo novamente dizer coisas como "¡Hola Yo soy un robot de otra galaxia..."... sim porque este robot, embora seja de outra galáxia, fala espanhol !!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dizzy - Era uma vez um ovo...

Dizzy foi sem dúvida o maior êxito em termos de jogos de plataformas no tempo dos 8 / 16 bits.
As aventuras de Dizzy tinham uma magia inexplicável. Aquilo que à primeira vista não fazia sentido e não parecia minimamente cativante ganhava um novo significado assim que começávamos a joga-lo.
Lembro-me bem do meu primeiro contacto com o Dizzy...
Naquele tempo era habitual a troca de jogos entre amigos (acho que ainda hoje o é...), tal como era normal irmos a casa uns dos outros jogar um bocado, conversar, ouvir música, etc... Numa tarde dessas, um amigo meu disse-me "Hoje vamos jogar o Dizzy... aquilo é fixe, é sobre um ovo que está perdido numa ilha e nós temos que ajuda-lo a sair de lá."
As palavras podem não ter sido exactamente estas... mas o sentido era este, e claro... não me seduziu minimamente. O simples facto de a personagem principal ser um ovo por si só já me levantava muitas dúvidas quanto à qualidade e à diversão que aquele jogo podesse proporcionar... mas pronto... lá fui, em último caso depois chateava-lhe a cabeça para meter outro jogo mais divertido ou para se fazer outra coisa qualquer.


A verdade é que após começar a jogar o Dizzy percebi o que o tornava num jogo tão especial, o porquê de ser "fixe". Primeiro, os gráficos... se na altura quase todos os jogos eram pouco mais que "borrões" no ecrã.... Dizzy era de facto... um Ovo, um Ovo simpático a passear num mundo colorido e bem definido, para a época, é claro. Depois vinha toda a mecânica do jogo... obrigava-nos a pensar para resolver os inúmeros puzzles e progredir no jogo. Dizzy não era um simples jogo de plataformas... era um misto de plataformas com aventura.
Para apanhar as moedas e outros artefactos que estavam no fundo do mar precisávamos de achar a máscara de mergulho... afinal os ovos não sabem nadar, muito menos mergulhar...
O meu cepticismo inicial tornou-se "paixão" assim que comecei a jogar o Dizzy, ao ponto de depois ter comprado vários dos outros Dizzy que sairam... quer para Spectrum, quer para Amiga.
Para recordar fica a capa (lá em cima) e uma imagem "in game" (versão ZX Spectrum) do primeiro Dizzy que joguei, que na realidade era o segundo da série, lançado em 1987 pela Codemasters: Dizzy - Tresaure Island ou se preferirem Dizzy II.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Topo Gigio

Não sei se se lembram deste orelhudo, devia ter para aí uns 5, 6 anos quando ele dava na TV...

Imagem retirada da net

Eu gostava, adorava e nunca compreendi até hoje o porquê de ele ter desaparecido de um dia para o outro.... lembro-me do último episódio... lembro-me de ter ficado triste exactamente por isso... por saber que era o último episódio, a última vez que ia ver aquele rato na televisão, acho que foi a primeira vez que fiquei triste com algo que via na TV...
Apenas para recordar deixo aqui a música do Topo Gigio 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dire Straits - Brothers in Arms

Há músicas que são eternas, que ouvimos vezes sem conta sem nos cansarmos. Há muitas músicas assim, uma num CD, outra noutro, mas há poucos CD's que ouvimos sempre de uma ponta à outra sem passarmos músicas à frente.

Em 1985, os Dire Straits lançaram o álbum Brothers in Arms, que por sinal é um desses CD's que ouço sem ter que cansar o polegar a passar músicas à frente.
Imagem retirada da net
Deste álbum é difícil destacar uma música, complicado mesmo escolher apenas uma para deixar aqui, So far Way, Money for Nothing, Walk of Life, Why Worry,... qual delas escolher?
Optei pela que deu o nome ao álbum... Brothers in Arms numa versão ao vivo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Toobin'

Os últimos dias não têm sido propriamente dias de praia. As manhãs são cinzentas, a temperatura não é a melhor e ainda por cima de tarde tem estado vento...
Dias assim fizeram-me recordar um jogo do Spectrum que me dava vontade de jogar no Verão, quando o tempo, tal como agora, fazia-me ficar em casa em vez de ir até à praia.
Imagem retirada da net
Toobin, lançado para o Spectrum em 1989 pela Domark é o chamado jogo de época... neste caso... jogo de Verão.
O objectivo era simples: descer os rápidos de um rio a flutuar em cima de uma camera de ar, apanhando latas de refrigerante que encontrávamos a flutuar. Desviar dos troncos, acertar com as latas nos crocodilos, e evitar bater nas pedras e nas margens do rio faziam o resto da história. Havia ainda a possibilidade de jogar com um amigo, tornando-se o jogo numa corrida a dois onde o objectivo era ir o mais longe possível ou então acabar o percurso primeiro.
Digam lá que não sabia bem ir por aí fora rio abaixo a flutuar numa bóia?

Toobin' - ZX Spectrum

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bana e Flapi

Lembram-se de um esquilo que gostava de leite, de peixe e nata pois foi criado por uma gata?
Imagem retirada da net
Eu lembro-me e tenho recordado esta série de desenhos animados com a desculpa que é para o meu filho. A verdade é que embora se trate de uma série do início dos anos 80 ele gosta de a ver e eu também. Não sei se será por nostalgia pura, mas penso que não se trata apenas disso. Acho que Bana e Flapi eram desenhos animados com conteúdo. Eram divertidos e ao mesmo tempo educativos, e além disso... a música de abertura era muito, muito fixe.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Commodore Amiga

O meu segundo computador foi um Commodore Amiga. Mais uma vez após massacrar a cabeça dos meus pais durante quase um ano lá tive o meu novo "bicho".
É escusado dizer que a diferença do Amiga para o Spectrum era abismal, de facto em termos sonoros e gráficos o Amiga era naquela altura bastante superior até aos PC's, que na sua maioria não tinham placas de som e limitavam-se a gráficos EGA ou Hercules, sendo poucos os que já tinham gráficos VGA. O Amiga parecia destinado ao sucesso, era um computador uns patamares acima dos seus concorrentes mas um pouco à semelhança dos Beta vs os VHS não teve sucesso acabando por desaparecer do mercado.
No entanto o perido dourado do Amiga faz com que ainda hoje existam centenas de sites por esta web dedicados a este computador e aos seus jogos e programas.
Num outro post falarei mais sobre este computador, sobre os seus jogos e sobre os campeonatos que fazia com os meus amigos lá em casa à volta do Amiga.
Commodore Amiga 600

sábado, 18 de junho de 2011

Scotch - Take me up

Continuando com as recordações musicais para este fim de semana deixo aqui mais uma, esta de 1984.
Imagem retirada da net
 Desta banda acho que só conheci esta música que gostava, principalmente do teledisco... adorava os bonecos (ainda era miúdo na altura). Lembro-me de ficar sempre à espera que o teledisco passasse no top +.
Lembro-me também que era uma das músicas do Jackpot 86, uma colectânea com as melhores músicas do ano, nesse altura haviam duas colectâneas com boa música que saiam por altura do Natal, o Jackpot e o TopGenius. Um dia destes vou à procura dos velhos discos de vinyl que ainda andam em casa dos meus pais.

Wouldn't it be good

Nos anos 80 estava na moda os cantores de farta cabeleira, tinhamos os Duran Duran, os Europe, Scorpions, Wham, Paul Young, e este senhor : Nick Kershaw.
Imagem retirada da net

Deixo hoje aqui uma das melhores músicas dele, com uma letra bastante interessante e que dá para reflectir... será que a erva do quintal do vizinho é mesmo mais verde que a do nosso???

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Everyboy wants to rule the world

Hoje do baú sai uma música.
Em 1985 os Tears for Fears lançaram o single "Everyboy wants to rule the world", single este extraído do álbum "Songs from the big chair" do qual outros singles de grande sucesso também foram extraídos.
Para recordar fica aqui o videoclip de uma música que até aos dias de hoje continua a passar nas rádios mantendo-se sempre actual.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cangurik

O desaparecimento do Cangurik para mim será sempre um daqueles mistérios por revelar...
Estou certo que todos se recordam (pelo menos aqueles que viveram nessa época) de um canguru muito simpático, que nutria fortes preocupações ambientais (lembram-se da música "Uma árvore, um amigo"?), e que era a mascote do "Nesquick".
De um momento para o outro, sem qualquer explicação o canguru  virou coelho... o ar simpático passou a ar apatetado, as preocupações ambientais foram-se, o "Nesquick" deixou de saber ao mesmo e do Cangurik nunca mais se ouviu falar.
A minha dúvida é para onde terá ido o Cangurik? Será que se zangou pelo facto de a "Nesquick" ter perdido qualidades (não sabe ao mesmo... desculpem-me mas não sabe), será que a Nestlé, antecipando a crise, resolveu despedir o Cangurik, pois afinal deve ser mais barato alimentar um coelho que um canguru... Pergunto-me qual terá sido a mente brilhante que teve esta ideia...
Sei que além de gostar mais do Nesquick antigo, volto a dizer que agora não sabe ao mesmo, também achava a mascote antiga, bem mais simpática que a actual... mas isso sou eu...



Digam lá qual é o mais simpático??? (imagens retiradas da net)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Wec le Mans

Este fim de semana decorreu a 79ª edição da mítica prova de automobilismo, as 24 horas de Le Mans.
Não vou falar da corrida, muito menos da história da prova, vou antes trazer aqui um dos meus primeiros jogos que tive para o Spectrum, o Wec Le Man lançado em 1988 pela Konami.
Tal como o nome indica trata-se de um jogo de corridas de automóveis sobre a prova de Le Mans. Trata-se de um arcade puro daqueles que haviam em qualquer sala de jogos dos anos 80, em que o objectivo é ir cumprindo o traçado dentro de um determinado tempo evitando bater nos outros concorrentes. 
Não haviam grandes gráficos, nem grandes efeitos sonoros, se são fãs de simulação de automóveis tirem daqui a ideia pois isto é do mais simples que há. Acelerar, travar virar, desviar e meter mudanças (2 apenas, high and low).
Reparem bem no carro... nas árvores... no céu... é ou não é tal e qual a realidade????
  
Há quem diga que os jogos daquele tempo eram mais viciantes que os actuais pela simplicidade e por a nossa imaginação preencher todas as lacunas gráficas e sonoras existentes... não sei se seria por isso se por ser novidade... sei que eram de facto viciantes.
Quem quiser matar saudades do Spectrum e jogar online alguns jogos do sepctrum pode experimentar este site (precisam de ter um browser com suporte de Java) : http://www.zxspectrum.net/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Indiana Jones

Provavelmente já se aperceberam, pela TV ou pela rádio que a série Indiana Jones fez ontem 30 anos.
Como tanto se tem falado disso, acho que não vale a pena estar aqui novamente a despejar datas de lançamento, o que fala cada um dos filmes, os actores, curiosidades, etc... já todos nós sabemos.
Assim resta-me recordar a vez em que eu e o Chico (aquele meu velho amigo de infância) resolvemos recriar uma selva no pátio dos meus avós para fazer-mos as nossas aventuras do Indana Jones com os Estrumfes...
Vamos lá então ensinar-vos a ajudarem os vossos filhos a recriar uma selva para brincarem ao Indiana Jones, da mesma forma que eu e o Chico fizemos.

Material necessário:
1 pátio;
Estrumfes (quantos mais melhor);
1 pessegueiro grande (com 2 ou 3 o efeito seria melhor);
ervas daninhas;
1 ou 2 pedregulhos (para fazer de montanhas);

Preparação:
Retiram-se todas as folhas que se poder do pessegueiro do pessegueiro e espalham-se as mesmas sobre o pátio, até todo o chão estar coberto de folhas. Colocam-se "tufos de ervas daninhas" aqui e ali para dar o ar de vegetação mais densa e encobrir as eventuais falhas no chão pela inexistência de folhas de pessegueiro suficientes... Colocam-se os pedregulhos de forma estratégica de forma a simular a zona montanhosa.
Espalham-se os Estrumfes pelo "cenário".
E pronto... está tudo a postos para a brincadeira...

A ideia era deixar o solo tipo isto, está claro que as folhas... eram verdinhas e não assim mas na altura não tínhamos máquina fotográfica...
Imagem retirada da Net (não há fotos para documentar o efeito real, mas este era o efeito pretendido)


Está claro que a brincadeira não acabou muito bem... na realidade ela mal começou e já a minha avó e a avó do Chico estavam furiosas... O pessegueiro dos avós do Chico tinha ficado careca em pleno Julho! O pátio da minha avó estava coberto de folhas, ervas e pedras... e eu o Chico, para nossa infelicidade em vez de brincar no cenário que tanto trabalho nos dera a fazer tivemos que o remover, limpar aquilo tudo e ficamos o resto do dia de castigo sem poder vir brincar cá para fora...
Em todo o caso fica aqui o tema que "cantávamos" enquanto montávamos a "tenda".

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Back to the Future - Trilogia

Em vésperas de fim de semana prolongado que se prevê de chuva, e por isso bom para ficar em casa, deixo aqui uma sugestão, ou melhor três para estes três dias: revejam a trilogia de Back to the Future.
Numa altura em que os remakes e o acrescento de mais um filme a uma série de filmes que já fez sucesso (Ghostbusters 3 está a ser gravado, o Indiana Jones teve um novo episódio há pouco tempo e já vem outro a caminho, até mesmo o Rocky e o Rambo já tiveram direito a continuação,...), pergunto-me quando chegará a vez de darem continuidade a esta história.
Estreado em 19 de Novembro de 1986 em Portugal (na altura os filmes estreavam à sexta-feira - no meu ponto de vista com mais lógica), Back to the Future é o típico filme dos anos 80: comédia, aventura, ficção, aquilo que se chama um filme familiar (do pequenito lá de casa até ao avó todos viam e achavam piada).
O tema central destes filmes são as viagens no tempo. Tudo começa quando Doc. Emmet Brown (Christopher Lloyd) cria uma máquina do tempo a partir de um DeLorean, o problema é que para criar esta máquina Doc. Brown acaba por se meter com um grupo mafioso para conseguir o combustível necessário para colocar a máquina em funcionamento: plutónio... Doc. Brown acaba por ser morto por este grupo, e acidentalmente o seu amigo Marty MacFly (Michael J. Fox) acaba por ser enviado através do tempo para o ano de 1955... Cabe agora a Marty tentar arranjar um combustível alternativo que o leve de volta a 1985, e claro tentar encontrar uma forma de avisar Doc. Brown dos acontecimentos em 1985 de forma a evitar a sua morte.
Não deixa de ser curioso que embora o título seja Back to the Future (Regresso ao Futuro) só no 2º filme fomos de facto transportados para o futuro, assim em:
Back to the Future - Part I  - fomos para 1955
Back to the Future - Part II - viajamos para 2015 (devem estar aí a chegar os skates que deslizam no ar sem rodas) , novamente para 1955 e de volta a 1985.
Back to the Futere - Part III - voltamos ao tempo do Oeste em 1885.
Para finalizar  de referir que a primeira e a segunda parte da série foram os chamados filmes de Natal (pelo menos por terras lusitanas) sendo o último um filme de Verão.
Back to the Future - Part I - estreou, como já referido, em 19 de Novembro de 1986
Back to the Future - Part II - 22 de Dezembro de 1989
Back to the Future - Part III - 6 de Agosto de 1990
Será que teremos um Back to the Future - Part IV ????

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ayrton Senna

Falar de Ayrton de Senna para mim é sinónimo de falar de Formula 1.
Não sei dizer ao certo quando comecei a gostar de Formula 1, lembro-me isso sim de brincar com os "carrinhos" a simular as corridas de Formula 1 que seguia na TV todos os Domingos com grande atenção, primeiro gostava do Didier Pironi (acho que engraçava com o nome, fazia-me lembrar uma sirene), depois foi o Piquet, mas mal apareceu um piloto chamado Senna ganhei o meu verdadeiro ídolo, a partir daí foi sempre Senna.
Lembrar-me de Senna é lembrar-me do "Kart a pedais" que os meus pais me deram tinha eu uns 5 / 6 anos e com o qual percorria o quintal dos meus avós imaginando-me nas corridas de F1. É impossível lembrar-me de Senna e não recordar esses tempos...
Quando está para breve a estreia cá em Portugal de um documentário sobre a sua carreira na F1 (de 1984 a 1994) não podia faltar aqui uma pequena homenagem a Senna, bem como a corrida que eu mais guardo na minha memória.
A primeira vitória de Senna na Formula 1, em 1985, em Portugal debaixo de um dilúvio... isto sim... era Senna!

Senna no Grande Prémio de Portugal em 1985 (img. retirada da net)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Enid Blyton

Devia ter uns 7 ou 8 anos quando comecei a ler os livros de "Os Cinco" da Enid Blyton. A minha tia, 11 anos mais velha que eu, tinha vários livros desta colecção, e também da colecção de "Os Sete", "Mistério" e "A Aventura", todos eles da mesma autora e na mesma linha: um grupo de crianças, que nas férias acabava por se envolver em alguma aventura.
As histórias eram sempre um misto de mistério / policial / suspense que preenchia o meu imaginário. Ainda hoje gostaria de ter mais tempo livre para reler estes livros, infelizmente, já não tenho férias de 3 meses que me permitiam devorar a biblioteca da minha tia...
Hoje dou por mim muitas vezes, no dilema de reler alguns dos livros que mais gostei, ou de ler um dos vários que tenho cá por casa e ainda não tive oportunidade de ler..
Sempre que me deparo com este dilema fico a admirar o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa... A quantidade de livros que ele "lê" por semana... acho que o homem nem dorme só para poder criticar aqueles livros com a certeza do que diz... tendo em conta que a vida dele não é apenas "criticar livros", ele de facto é uma coisa do outro mundo :s
Mas deixando de divagar, e voltando ao tema aqui  ficam alguns dos livros da Enid Blyton que tantas horas de prazer me deram... Um dia destes vou arranjar tempo para reler "Os Cinco e  os rochedos do Demónio", um dos melhores sem dúvida. E atenção, que quando eu digo reler é reler mesmo, não é apenas ler a contracapa para ficar com uma ideia do que trata o livro, até porque isso já eu sei e não é por aí que eu recomendo o que quer que seja...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O meu primeiro computador

O Natal de 1989 ficará para sempre marcado na minha memória como o Natal em que eu tive o meu primeiro computador.
Era já uma obsessão ter um computador, não por causa dos trabalhos que pudesse fazer nele, mas por causa dos jogos. Costumava jogar em casa de alguns colegas meus e estava completamente rendido àquela máquina, pelo que comecei a "chatear" os meus pais diariamente com as as maravilhas que aquilo fazia. Naquela altura como o dinheiro não abundava, os meus pais fizeram um acordo comigo, eu teria que juntar cerca de metade do valor do computador e eles dariam o resto. Demorei quase um ano a juntar 15 contos (cerca de 75€) e no Natal os meus pais lá me deram a máquina (custou pouco mais de 30 contos).
A máquina, era um "potentoso" ZX Spectrum 128k que ainda hoje funciona de quando em vez para eu matar saudades desses tempos.
O meu primeiro computador - o velhinho ZX Spectrum 128k + 2

domingo, 5 de junho de 2011

Visitas, Visitas...

Hoje, não sei porque acordei com esta música na cabeça. Não sei se convosco acontece o mesmo, de vez em quando acordar com uma música, algo na cabeça que já nem se lembravam, e que assim do nada nos surge novamente na mente.
Tinha que a tornar a ouvir. Fui ao Youtube procura-la e lá dei com ela ela, só tive pena de não ser o teledisco original, é só a música...
Um dia destes procuro o Areias.

sábado, 4 de junho de 2011

Modelo e Detective

Acção, intriga, suspanse, romance sempre com muita comédia à mistura, eram os principais ingredientes numa série que retratava as aventuras de Maddie Hayes (Cybill Shepherd), David Addison Jr. (Bruce Willis) sócios de uma agência de detectives: Blue Moon. 
Sem esforço, ao recordar a série vem-me à memória o episódio em que David Addison dança Limbo no escritório com o resto dos empregados o que quase conduz Maddie a um ataque. O romance entre a secretária da agência, Ms Agnes DiPesto (Allyce Beasley) e Mr. Viola (Curtis Armstrong) que tantas cenas hilariantes nos proporcionou ao longo da série. A forma como Ms. Agnes atendia o telefone, sempre com rimas... 
Modelo e Detective distinguia-se das outras séries da época por estas personagens bem marcadas e únicas que davam à serie uma marca muito própria.
Fica aqui o tema de abertura da série para avivar essa memória e matar algumas saudades.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Heróis da TV - Thor

Além das revistas Disney havia outras sem as quais "não podia viver", as revistas da Marvel.
Confesso que a paixão pelo universo Marvel foi-me impingida pelo meu amigo de infância, o "Chico" (onde é que andas agora pah?). O "Chico", quatro anos mais velho que eu, adorava as revistas Marvel, acho mesmo que só tinha revistas Marvel pois nunca o vi com revistas da Disney... Já Marvel, tinha montes, sendo uma das nossas brincadeiras favoritas recriar as histórias das revistas com a bonecada que tinhamos. À falta de melhor, usavamos os Estrumfes para fazerem de "Falcão", "Capitão América", "Ciclope", "Colossus", etc, etc (ainda bem que ambos tinhamos bastantes Estrumfes).
É óbvio que com esta "lavagem cerebral" a que era sujeito todos os dias, também eu fiquei a adorar o universo Marvel.
Infelizmente, para a minha mãe as revistas Marvel eram um bocado "violentas", pelo que nunca tive tantas revistas Marvel quanto gostaria (acho que também eram mais caras, mas naquela idade a diferença de preços a mim não me dizia muito, já aos meus pais...)...
Com a estreia no final de Março do filme Thor desafio aqueles que seguiram como eu o universo Marvel a procurar as diferenças entre o filme, e as histórias originais dos quadradinhos publicadas na revista "Heróis da TV".
Ainda não vi o filme,  logicamente que quero vê-lo, mas receio, que tal como nos filmes da Marvel que vi até hoje (os Homem Aranha, X-Men, Demolidor, Hulk, Motoqueiro Fantasma, Homem de Ferro), mais uma vez a história se afaste da original,  substituindo personagens, misturando cronologias de factos retratados nas revistas,omitindo ou ignorando outros, o que, para quem como eu devorou as revistas Marvel fica sempre uma certa frustração. Afinal se eu e o "Chico" com Estrumfes recriávamos as histórias, estes tipos, realizadores, actores, coreógrafos, etc. pagos a peso de ouro não conseguem?????
Revistas "Heróis da TV" - só tive pena de não ter tido mais...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

BD Disney

Assim que aprendi a ler fiquei viciado em BD. Acho que o facto de na altura não haver TV Cabo nem canais de desenhos animados 24h / dia contribuiu para que os "quadradinhos" entrassem na nossa vida de rompante.
Nos dias de chuva em que não podia ir brincar lá para fora, na praia, antes de adormecer, não havia nada melhor que pegar numa revista de BD e ler ou reler aquelas histórias.
Quando comecei a lê-las eram quase todas em português do brasil, uma vez que só mais tarde, em meados dos anos 80 houve publicação de revistas Disney em Portugal, muito impulsionadas por um programa de televisão apresentado pelo Júlio Isidro que se chamava "Clube Amigos Disney". Está claro que eu fui sócio e aproveitei ao máximo as vantagens de o ser. No dia de aniversário eles enviavam sempre mais umas revistas de BD para engrossar a minha colecção.
Infelizmente, os quadradinhos Disney, deixaram de ser publicados em Portugal no ano de 2006, pelo que agora só dá mesmo para matar saudades com as revistas que ainda temos ou que encontramos em alguns alfarrabistas. A desculpa para o cancelamento de todas as edições da Disney foi a de sempre, o lucro não compensava... Não sei se não compensava... talvez já não desse tanto ou então não desse tanto como eles queriam. Não percebo é como é que se pode deter os direitos de publicação sem se publicar. Hoje em dia graças a isto não temos em Portugal nem revistas Disney Portuguesas... nem Brasileiras...
Deixo aqui a foto da revista que "emprestou" o fundo a este blog, uma das que mais li e mais gostei até hoje.
Aproveito também para convidar todos a visitar este blog que eu normalmente sigo e que se dedica apenas a quadradinhos antigos. http://revolucaodosquadrinhos.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os Estrumfes (agora Smurfs)

Hoje é o dia da criança e como tal nada como recordar esse período.
Quando eu era miúdo havia uma série que dava na televisão que não podia perder, eram os Estrumfes.
Uns gnomozinhos azuis que apenas vesitam calças e um barrete branco. As aventuras dos Estrumfes e as desventuras do maldoso Gasganete enchiam a minha imaginação. Naquela altura, ao contrário de agora, não era muito fácil ter os bonecos das séries que davam na TV e o facto de ter os Estrumfes e poder refazer com os bonecos aquilo que via na TV era espetacular.
Não percebi o porque de na reposição da série os Estrumfes terem passado a Smurf e o Gasganete a Garganel... para mim serão sempre Estrumfes.
Aqui fica a foto de família dos meus velhos Estrumfes... alguns já bastante gastos mas que agora fazem as delícias do meu filho.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Espaço 1999

Ontem na RTP memória "estreou" a mítica série Espaço 1999.
Nos anos 80, quando a série estava na moda aqui em Portugal e o ano de 1999 parecia extremamente longínquo, era inevitável ficar a sonhar com o progresso tecnológico que, sendo fiel à serie, seria expectável para a humanidade até 1999.
A série retrata as aventuras de uma colónia terrestre na Lua que de um momento para o outro se viu a vaguear no espaço, "presa" ao nosso satélite natural, devido a uma explosão que  a "catapultou" para fora do campo magnético da Terra e a colocou a vaguear pelo espaço.
Tudo o resto é um pouco na linha de Star Trek, vaguear pelo espaço, descobrir novas culturas, civilizações...
Space Eagle - Imagem retirada da net
Ver a série hoje já não tem o mesmo impacto que na altura... os efeitos especiais por vezes são demasiado básicos... coisas que na altura pareciam "super-avançadas", hoje parece que foram tiradas da cave. Em alguns aspectos a tecnologia superou a série... noutros não.
Já não nos faz sonhar como fazia com o futuro... mas faz-nos recordar.
A mim pelo menos sempre que vejo uma "Eagle" lembro-me dos carrinhos de brincar que eu fingia serem Eagles a voar pelo quintal dos meus avós.
Ahhhhhh... caso ainda não tenham reparado... ainda temos a Lua em nossa órbita.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O início

Ando há alguns anos no dilema do "faz blogue, não faz blogue"... A falta de tempo, mas sobretudo a preguiça sempre falaram mais alto até agora. Confesso que o facto de a minha esposa ter um blogue acabou por dar o empurrão que faltava para eu iniciar este.

Pode-se dizer que o que aqui vai ser postado é fruto da colecção de uma vida... coisas que todos nós guardamos... que por um motivo ou por outro não nos desfizemos delas ao longo dos tempos. Velhos brinquedos, velhos livros, velhos jogos, etc... Algumas guardadas há tanto tempo que quando "tropeçamos" nelas novamente a primeira coisa que nos vem à ideia é "há tanto tempo... já nem me lembrava disto..."

Aqui... vou falar dessas coisas... vou desenterrar esses tesouros e partilhar as memórias que eles me trazem...

Espero que seja interessante... quer para mim, quer para aqueles que cá venham parar e partilhem o seu tempo comigo, a ler estas "baboseiras".